Poder paralelo
Como funciona o Escritório do Crime, a milícia do Rio cujo chefe foi morto em uma operação na Bahia. Os celulares apreendidos podem fornecer pistas sobre as conexões da organização com a política e com a polícia
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O ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega morreu baleado pela polícia em um sítio no interior da Bahia, no dia 9, mas o seu fim não encerra as atividades do Escritório do Crime, como é conhecida a milícia que, segundo o Ministério Público, ele chefiava no Rio de Janeiro. Procurado desde o início de 2019, Adriano tinha uma rede de proteção para escapar da cadeia, segundo os promotores que o investigavam. Eles sustentam que o Escritório do Crime ainda conta com a participação de policiais da ativa e outros aposentados ou expulsos da PM. A confiança do ex-capitão em sua blindagem era tanta que ele indicou como testemunha de defesa, para depor a seu favor na Justiça, o dono da fazenda onde se escondia na Bahia. Telegrafou o seu paradeiro na certeza da impunidade.
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Comentários (10)
Imbere
2020-04-12 13:23:33A que ponto chegamos, a deterioração do Estado brasileiro pela falta de brasilidade de seus representante que se locupletam do erário e esquecem o sofrimento das massas nos leva a este caos institucional!
Leonardo
2020-02-18 07:05:38O cara foi do BOPE, alguém acredita que ele morreria tão infantilmente assim? Fala sério!
Ricardo
2020-02-17 15:34:24Ele podia ter se entregado. Pq não o fez, sabendo que corria risco de ser assassinado?
Lucia
2020-02-17 01:28:52O Estado perdeu para o crime quando, literalmente, fechou seus olhos para a formação de grandes comunidades sem ordenamento e saneamento, lotes e casas construídas nas encostas, ao longo de rios e manguezais, em áreas invadidas e desabitadas, sem nenhum controle do poder público. Tudo isso graças ao famoso Leonel de Moura Brizolla, “pai” de todo ajuntamento urbano desordenado, criador desse descalabro que se resolveu chamar de “comunidade”!
Boehme
2020-02-16 22:38:11Se puxarmos o fio da meada chegaremos ao momento em que tivemos a quartelada, que muitos ainda chamam de Proclamação da República. No momento em que passamos a ter um processo que denominou de Discriminação Espacial, o qual divide hoje o Brasil entre "Domínios e Condomínios".
Marcos
2020-02-16 19:23:47Alguém tem alguma dúvida sobre qual será o próximo arquivo a ser queimado? Abra o 👁 Queirós.
Breno
2020-02-16 19:04:21Falta ser esclarecido para nós, simples testemunha da história, o momento e motivo da transformação de um capitão do tão festejado Bop para a criminalidade.
Tal
2020-02-16 17:51:37A investigação dessas mortes violentas que envolvem grandes organizações criminosas geralmente dão em nada. Quem são e onde estão os mandantes da execução do então prefeito Celso Daniel? Me lembro que o irmão dele levantou várias suspeitas na época e acabou tendo de deixar o país.
Margarida
2020-02-16 14:08:49Eu não acompanhei esse problema da morte do Adriano na verdade achei que foi a polícia que matou agora entendi ele foi cercado sem defesa por criminosos para não ser interrogado,mas o embrolio vai muito além do que sabemos. Não entendi porque a família do Flavio foi trabalhar na Câmara.
Maria
2020-02-16 11:46:07Nada óbvio... Polícia da Bahia ( PT ), polícia do RJ ( Witzel ), amigo próximo, trabalhava para família Bolsonaro e Queiroz. Escritório do Crime, é acusado de assassinar Mariele. Assassinato com muito a investigar ( já deveria ter sido federalizado, pena a família não autorizar ...) A única coisa óbvia, é que a família Bolsonaro tem telhado de vidro, deveria também ser investigada. Nosso país é um lixo e eu #soumaisMourão #Moro2022 (longe deste presidente) #FalaQueiroz #LulaLulinhaeZéNaCadeia