De suspeito a suspeito
Trinta anos depois da eleição que resultou na chegada de Fernado Collor ao Planato, o outrora "caçador de marajás" enfrenta problemas trabalhistas nas suas empresas e continua na mira da Justiça
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Brasil, 15 de novembro de 1989. Pela primeira vez desde o fim da ditadura, o país ia às urnas para eleger um presidente da República. Na tarde seguinte, o mais jovem entre os 22 candidatos, Fernando Collor de Mello, de 40 anos, comemorava com familiares e assessores em um churrasco na mansão de um empresário amigo, no Lago Sul, o resultado da apuração parcial. Ele estava garantido no segundo turno das eleições, na condição de candidato mais votado na primeira etapa do pleito. Eram tempos de cédulas de papel e contagem demorada. As noites anteriores haviam sido longas. Collor ia para a cama por volta de 1 hora da madrugada, após muitas doses de uísque Logan. Um mês depois do primeiro turno, rechaçando alianças sob a alegação de que não abriria mão de nenhum item do seu programa de governo em troca de apoio no Congresso, ele conquistava 51% de votos válidos em uma disputa renhida e de extrema polarização política com Luiz Inácio Lula da Silva. A teimosia de prescindir de aliados capazes de lhe franquear sustentação política custaria caro mais adiante: seu governo seria implodido em menos de dois anos, alvo de impeachment, em meio à grave crise econômica e denúncias de montagem de um esquema de desvio de dinheiro público. Exatamente três décadas após a eleição que o levou à Presidência, o hoje senador Collor não sai da mira da Justiça.
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Comentários (10)
Gaúcho de Tradição
2019-12-23 16:53:40Não consigo acreditar no Brasil, pelo simples fato de que aqui o crime que se fez no passado, prescreve dentro da justiça. Onde já se viu um crime prescrever? Só aqui neste País de nefastos, juristas que acham que o tempo conserta o erro. Como pode um roubo prescrever? Deixando de ser roubo? Como pode um assassinato prescrever? Houve ressurreição do morto? Temos que reescrever a Constituição Federal, URGENTE, antes que cidadãos de bem, sejam condenados por falar a verdade.
Maria
2019-12-08 06:10:16É o investigado pela justiça, tentando alertar quem não agiu contra o país...E há gente que acredita nesses "professores da arte de governar". O pior ainda é quando veículos, em que se supunha corretos, dão voz a marginais que se tornaram políticos. Tempos carrancudos...
Maria
2019-12-08 06:10:05É o investigado pela justiça, tentando alertar quem não agiu contra o país...E há gente que acredita nesses "professores da arte de governar". O pior ainda é quando veículos, em que se supunha corretos, dão voz a marginais que se tornaram políticos. Tempos carrancudos...
Antonio - Ancof
2019-12-07 21:01:09Horripilante !...
Rui
2019-11-20 21:47:27Esse Brasil não tem conserto!!
Mércia Nascimento
2019-11-20 07:11:37Me desculpem os alagoanos mas eles dão votos a cada bandidos! Collor, os Calheiros etc... No final é isso que dá, ladrões do nosso dinheiro, corruptos, mentirosos fazem o pior para o Brasil e até mesmo para o estado do Alagoas.
Moisés
2019-11-19 17:00:09Essa turma do colarinho branco, político de foro privilegiado, deitam e rolam daquilo que desviam do contribuinte brasileiro, e são amparados pela justiça? suprema deste país, ainda chamado Bananolândia!
FERNANDO ANDRADE
2019-11-19 07:02:44É, a era dos jagunços na política está chegando ao fim. Ao menos é o que parece.
JOCA MINEIRO
2019-11-18 23:31:22Esse é o famoso ex caçador de marajá que caçou mesmo foi a poupança dos aposentados e quantos não morreram de tristeza!
Leandro
2019-11-18 16:27:22Eu nao consigo acreditar sequer na falencia das empresas dele. Pra mim sao frudulentas. Mas mesmo q sejam verdadeiras, e'um acinte ele estar devendo aos funcionarios e ostentar todos aqueles carros, obras de arte, mansoes etc... enquanto os funcionarios passam necessidades. cade a justica???? Sera q ela existe????