O estético e o extraestético
Uma obra feita com base numa concordância absoluta de valores vitais reconhecidos é apenas kitsch. Para virar arte, é preciso influir na relação entre o homem e o real
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Há no livro Formalismo & Tradição Moderna, de José Guilherme Merquior, uma epígrafe que por si só dá ensejo a uma reflexão bastante abrangente sobre arte. É do crítico polonês Jan Mukarovsky. Escreve ele: “Uma obra calculada com base numa concordância absoluta com valores vitais reconhecidos é sentida como fato possivelmente estético, mas não artístico – é sentida como algo simplesmente agradável (kitsch). Somente a tensão entre valores extraestéticos da obra e os valores da coletividade confere àquela a possibilidade de influir na relação entre o homem e o real, que é a missão própria da arte”.
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Comentários (7)
Carlos Renato Cardoso Da Costa
2023-04-04 18:43:01Excelente.
Marcia E.
2023-04-03 16:24:54Nossa! Gostei de ver o nível deste artigo, Josias. Entendo pouco de música, mas um pouco de estética para poder compreender onde você quer chegar ao falar sobre o extraestético. Parabéns, concordo plenamente.
Lucia
2023-04-01 10:19:47Excelente artigo! Assunto que dá o que pensar!
Eduardo
2023-03-31 18:18:38Você foi excepcional nesse artigo sobre o tempero da arte com o contra-canto do extraeste’tico. Sim, Beethoven usou a natural voz humana para revolucionar o direitismo/esquerdismo rançoso dos clássicos. Nosso Villa Lobos, considerado caótico pelos “puristas”,também. Belo artigo. Seus exemplos (e comparações) são excelentes. Para mim só faltou citar os meninos de Liverpool e o maestro gênio que os regeram. Ganhei um belo final de semana. E viva a Natureza, fonte inesgotável de criação! Deus??
Alexandre Souza
2023-03-31 17:10:36Muito bom, Josias!
ELEMER NEDAVASKA
2023-03-31 11:39:42Quem é Haydri?
Guilherme Maurício Monteiro
2023-03-31 10:32:24Para quem você está escrevendo ???