O divórcio do PIB
Há dois anos escrevi uma coluna chamada Natal na miséria. Era sobre como a recuperação do PIB desde a recessão anterior não havia chegado aos mais pobres. Havia otimismo com o PIB para 2020, mas naquele contexto o PIB era uma medida falha: seu crescimento escondia a ausência de crescimento da renda dos mais pobres....
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Há dois anos escrevi uma coluna chamada Natal na miséria. Era sobre como a recuperação do PIB desde a recessão anterior não havia chegado aos mais pobres. Havia otimismo com o PIB para 2020, mas naquele contexto o PIB era uma medida falha: seu crescimento escondia a ausência de crescimento da renda dos mais pobres. Essa invisibilidade é da natureza do cálculo: o PIB é como uma média de todas as rendas, mas como uma média ponderada. Pesa mais quem ganha mais. Se os pobres vão mal, mas os ricos vão bem, o PIB vai apontar para cima.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (8)
JULIANA
2022-01-05 23:53:24O artigo é muito bom, mas essa piadinha ácida no final podia ter ficado de fora... A quantidade de pessoas sofrendo com a miséria deveria despertar compaixão, solidariedade e não esse sarcasmo...
CELSO VEIGA DE OLIVEIRA
2022-01-02 20:04:06Sr Pedro escuto isso e muito mais desde os tempos da faculdade, o PIB dos ricos sempre foram bons ao contrario dos pobres basta ver as diferenças de renda, mas quando chega os populistas no poder, para diminuir a pobreza aplicam uns medicamentos paliativos e pronto o nivel de pobreza caem, produção esquecem,reformas estruturais esquecem,reforma adm nem pensar,mais municipios,mais tribunais e a forra começa, como aumentar o PIB verdadeiro? uma coisa que os mandantes(politiqueiros) não tem, Ética.
José Carlos
2021-12-31 18:34:29O primeiro passo é enxotar Lula e Bolsonaro de vez. O segundo é fazer uma limpa no Congresso.
Clayton De Souza PONTES
2021-12-31 18:17:55Podemos esperar que o agronegócio contribua regularmente pro pib de cima. A reforma tributária poderia contribuir pra geração de empregos. Infelizmente esse governo capturado não tem perspectiva de avanços e sim de retrocessos como vimos no combate à corrupção e na lei dos transportes rodoviários. O fim da reeleição e do foro privilegiado ajudariam. A prisão em 2a instância também. Temos que melhorar o perfil do Congresso e conseguir um presidente não populista. Não está fácil, mas bom ano novo.
JO EL
2021-12-31 18:14:09Com este congresso atual somente fara uma reforma tributaria e bancaria, sobretudo com a taxacao das grandes fortunas e menores taxas para o trabalho e consumo caso haja pressao muito forte por parte da sociedade civil e das instituicoes que a representam. Esperamos que isso aconteca para o bem de todos.
William
2021-12-31 18:11:23Estados e municípios fecham tudo, quem se ferra? PIB se esse cara não sabe é sobre a renda de todos. FOLHETIM MORO ATACANDO. HIPÓCRITAS.
Claudio Arraez
2021-12-31 15:20:24Esse desgoverno que está aí, só criou crises em todos setores!!!
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2021-12-31 15:20:16.. texto que aplaudo de joelhos .. vamos ao que fazer em vez de chorar .. simples chegou a hora de promovermos una reestruturação da economia nacional com foco no mercado interno e óbvia elevação da renda das camadas menos favorecidas como medida prima .. os custos seriam pagos internando parte das reservas internacionais mantendo-as em níveis adequados com uma reforma tributária isentando o trabalho e taxando de forma equilibrada o consumo .. em 5 anos dobrariamos o PIB e seriamos imbatíveis.