A retirada americana
Ao deixar o Afeganistão, os EUA de Joe Biden mostram que, em vez de se envolver em guerras caras e intermináveis em países distantes, preferem usar recursos para turbinar a economia e gerar empregos
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
A mais longa guerra americana está acabando. Após o anúncio feito pelo presidente Joe Biden em abril, militares deixaram a base aérea de Bagram, no Afeganistão, na noite de 2 de julho. Assim que a energia elétrica do complexo foi cortada, ladrões invadiram o local, onde milhares de automóveis e veículos blindados estavam estacionados, para roubar o que pudessem. A primeira suspeita foi de que se tratava de membros do grupo terrorista islâmico Talibã. Duas horas depois, os intrusos foram expulsos por soldados afegãos. A preocupação com o Talibã é intensa, pois a organização tem expandido seu território e hoje controla metade dos 400 distritos do país. Fontes de inteligência americana afirmam que o Talibã poderia tomar o poder seis meses após a completa saída americana, marcada para 31 de agosto. Mesmo com essa previsão sombria, Biden não faz qualquer menção de reconsiderar sua decisão. Com sua “política externa para a classe média”, o presidente americano segue o caminho de seus antecessores Barack Obama e Donald Trump. Em vez de se embrenhar em guerras caras e intermináveis em países distantes, o governo americano prefere gastar para recuperar a economia e gerar empregos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Suzane
2021-07-14 12:08:09Eu gostaria de entender uma coisa: após tantos anos de ocupação americana no Afeganistão, não se fez nada de efetivo pra neutralizar ou mesmo eliminar o problema da ameaça terrorista? Parece até que as coisas pioraram... A que/quem se deve tanta incompetência?
Leandro da silva terra seca
2021-07-14 08:28:24Os EUA nunca deveriam ter se colocado como o xerife do mundo. O mundo árabe ia bem até q os países ocidentais de olho no petróleo deles, se intrometeram na política local e as guerras começaram. Tal como no Vietnã, saíram correndo pra não serem massacrados e largaram as pessoas comuns nas mãos dos radicais islâmicos. Trump ia fazer isso, mas como td q prometeu, não fez.
GUSTAVO KWASNIEWSKI MARTINS
2021-07-12 08:43:07Mais do mesmo. Biden adota uma postura semelhante a de Trump; com o discurso de “América está de volta” ganha eleitores, porém sabemos que todos os americanos no fundo são “América para os americanos”…
Rogerio
2021-07-10 21:48:17Hoje todos os governantes olham para seus quintais e não mais para o mundo, perceberam que a China já dominou a economia e precisam cuidar para que não domine o comércio interno dos países. Agora é cada um por si e o dinheiro por todos.
Luiz
2021-07-10 18:58:41provavelmente quem vai tomar o lugar dos EUA que mantinha o equilíbrio mundial quer gostemos ou não , será a China comunista e a Rússia com sua ditadura de Putin , e provavelmente o mundo entrará em decadência até a próxima geração , se tornando um planeta em decadência.
Antonio Carlos Baumgarten
2021-07-10 15:27:24O que os países farão para recuperarem seus soldados em retorno à casa. Que nova atividade terão após anos de especialização em guerra. Como controlar toda adrenalina?
Leonardo
2021-07-10 15:15:05"Ao deixar o Afeganistão, os EUA de Joe Biden mostram que, em vez de se envolver em guerras caras e intermináveis em países distantes, preferem usar recursos para turbinar a economia e gerar empregos." Quanta ingenuidade. Logo começam outra guerra em algum outro canto do mundo, como sempre fizeram, e depois de algum tempo, deixam miséria, destruição e contratos bilionários pros derrotados pagarem.
Sonhador
2021-07-10 15:14:05Imagine,,, um mundo sem religião.
Rita
2021-07-10 13:17:31Enfim, os americanas voltarão para casa! Quantas vidas jovens se perderam nessa guerra contra fanáticos doentios e e terroristas. EUA tem projeção de crescimento de 7%. Biden está certo em zelar por seu país e estabilizar sua economia zerando a desigualdade. Classe média é que garante economia. Corremos o risco de tornamos nos um afeganistão sob a fraude do "terrivelmente evangélico" (doentio), anarquismo que já beira ao terrorismo e miséria.
Afranio
2021-07-10 10:03:38Pensei que essa revista só falasse mal do Presidente