O que a gente perdeu quando perdeu Raul Seixas?
Há alguns anos, concebi uma ideia nunca concretizada de livro: uma espécie de inventário de modas, tecnologias e símbolos do século 20. Pensado como um compêndio de pequenos ensaios voltados a contemporâneos como eu que viram de relance todos aqueles itens, antes de serem soterrados pela Internet. Todos, esperava, seriam pano de fundo para debates...
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Há alguns anos, concebi uma ideia nunca concretizada de livro: uma espécie de inventário de modas, tecnologias e símbolos do século 20. Pensado como um compêndio de pequenos ensaios voltados a contemporâneos como eu que viram de relance todos aqueles itens, antes de serem soterrados pela Internet. Todos, esperava, seriam pano de fundo para debates mais profundos sobre como a sociedade mudou, dos boomers para os millenials.
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Comentários (4)
Carlos Renato Cardoso Da Costa
2024-08-28 18:10:16Se o que Raul (e tantos outros excelentes letristas que esse país já teve) não mais se encaixa no século XXI, azar o nosso, constatando que regredimos ao invés de avançar.
Pedro
2024-08-26 08:24:07Parabéns pelo artigo. Simplesmente perfeito.
Amyr G Feitosa
2024-08-25 09:21:56Porta voz do novo em duros tempos Raulzito foi sem dúvida o maior artista de sua geração mas sucumbiu à incoerência da absoluta liberdade que no caso o matou tão precocemente .. a liberdade não pode permitir que o ser humano seja um suicida ... mas TOCA RAUL !!!
Marcia Elizabeth Brunetti
2024-08-25 08:29:57Eu era muito nova quando a Ditadura estava instalada no Brasil, mas entendia a Esquerda no seu sentido de liberdade de expressão e, por isso gostava dos artistas da época. Esquerda era símbolo de novos tempos. Mas eles ficaram para trás . Não precisamos mais daquela luta, e hoje a esquerda se une para apoiar a Ditadura de Maduro, o Hamas ai mesmo tempo que lutam pelas minorias LGBTQIA+. Dá para entender essa “luta”