Crusoé
18.05.2025 Fazer Login Assinar
Crusoé
Crusoé
Fazer Login
  • Acervo
  • Edição diária
Edição Semanal
Pesquisar
crusoe

X

  • Olá! Fazer login
Pesquisar
  • Acervo
  • Edição diária
  • Edição Semanal
    • Reportagens
    • Entrevistas
    • O Caminho do Dinheiro
    • Ilha de Cultura
    • Leitura de Jogo
    • Crônica
    • Artigos
    • Colunistas
    • Assine já
      • Princípios editoriais
      • Central de ajuda ao assinante
      • Política de privacidade
      • Termos de uso
      • Política de Cookies
      • Código de conduta
      • Política de compliance
      • Baixe o APP Crusoé
    E siga a Crusoé nas redes
    Facebook Twitter Instagram
    Edição Semana 331

    Para onde vão o Copom e o FOMC?

    Enquanto aqui se discute um aumento na taxa básica de juros, as expectativas nos EUA são de que o Comitê Federal de Mercado Aberto inicie um ciclo de baixa

    avatar
    Ivan Sant’Anna
    5 minutos de leitura 08.09.2024 22:56 comentários 0
    Foto: Leonardo Sá/Agência Senado
    • Whastapp
    • Facebook
    • Twitter
    • COMPARTILHAR

    Como a maioria dos agentes econômicos sabe, todas as segundas-feiras o Banco Central do Brasil divulga, entre 08h25m e 08h30, o Boletim Focus, com as estimativas sobre o comportamento da economia brasileira no ano em curso e nos dois exercícios seguintes.

    Esses dados são obtidos através de consulta a economistas dos principais bancos e instituições financeiras. Deles consta, principalmente, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, o crescimento ou declínio do PIB, a taxa Selic (taxa básica de juros) e o câmbio (cotação do dólar norte-americano frente ao real).

    Neste ano de 2024, mais precisamente na segunda-feira 15 de abril, o Focus estimava que, ao final do exercício, a inflação estivesse em 3,71%, número dentro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3% ao ano, com tolerância de 1,5% para cima ou para baixo. Ou seja, entre 1,5 e 4,5 por cento ao ano.

    Para a taxa Selic, a média das expectativas do mercado era que fechasse a 9,13%.

    Pois bem, transcorreram-se os meses e a inflação agora está coladinha no topo da banda, 4,5% a. a., perigosamente ameaçada de ruptura, entre outros fatores, pela constante alta do dólar e pelo quase certo aumento das tarifas de energia elétrica provocado pela seca que atinge o país, praticamente de Norte a Sul, seca essa que obrigará a reativação de diversas usinas termoelétricas.

    Tudo indica que na próxima reunião do Copom, que acontecerá nos dias 17 e 18 de setembro, o colegiado do BC eleve a taxa. Resta saber se esse aumento será abrupto, de 10,5% para 11,5%, ou se teremos um novo ciclo de alta, dele constando aumentos de 0,25% até que o IPCA “se comporte”.

    Teoricamente, o mercado de renda variável, por motivos óbvios, não gosta de aumentos da taxa básica. Mas gosta ainda menos de política monetária frouxa. Por isso deverá responder favoravelmente a esse novo ciclo hawkish do BC. Caso ele realmente aconteça, é claro.

    Outra coisa que os agentes econômicos apreciam é ver o Copom tomando decisões por unanimidade de seus nove integrantes. Prova disso é o que aconteceu na reunião de maio deste ano, em que os quatro integrantes do colegiado indicados por Lula votaram por um corte de 0,50%, enquanto seus cinco colegas apontados pela administração anterior, inclusive o presidente Roberto Campos Neto, optaram por uma redução de 0,25%.

    Naquela ocasião, ficou parecendo que o Copom se politizara, se dividindo entre bolsonaristas e lulistas, o que seria péssimo para o país sob todos os aspectos.

    Como não podia deixar de ser, o mercado de ações da B3 levou um tombaço, com o Ibovespa caindo, ao longo das semanas seguintes, dez mil pontos ou 7,8%.

    *****

    Nos Estados Unidos, a situação é completamente distinta.

    Enquanto aqui o Copom decide se aumenta a taxa básica, as expectativas nos EUA são de que o Comitê Federal de Mercado Aberto, FOMC, na sigla em inglês, inicie um ciclo de baixa.

    Em seu discurso no último dia do Simpósio Anual de Presidentes de Bancos Centrais de Jackson Hole, no Wyoming, o chairman do FED, Jerome Powell, indicou que sua meta de inflação (2% ao ano) será atingida e que, por isso, poderá iniciar, já no próximo meeting do FOMC, uma redução na banda da taxa básica de juros, atualmente entre 5,25% e 5,50% ao ano.

    Acredita Powell que a economia americana, após um longo ciclo de prosperidade, fará uma aterrissagem suave (soft landing).

    Não é comum o FED alterar taxas de juros nas proximidades de eleições presidenciais.

    Só que, desta vez, a reunião do FOMC se dará a apenas 48 dias do Election Day, que acontecerá na terça-feira 5 de novembro.

    Embora o chairman Jerome Powell jamais vá afirmar isso, é óbvio que ele torcerá por uma vitória da candidata democrata Kamala Harris.

    E antes que alguns leitores estranhem essa minha afirmação, explico.

    Em seus discursos de campanha, Donald Trump tem se queixado das altas taxas de juros praticadas pelo FED e até mesmo questionado a independência da vetusta instituição.

    Uma matéria publicada na revista americana Fortune de 11 de agosto, assinada pelo jornalista Marco Quiroz-Gutierrez, sob o título "Donald Trump thinks he should influence Fed rates" (Donald Trump acha que ele deveria influenciar as taxas de juros do Fed), revela isso claramente.

    O The Wall Street Journal tinha ido mais além, muito antes da Convenção Republicana que, por aclamação, sufragou Trump como candidato à Casa Branca.

    Uma matéria de 26 de abril deste ano teve o seguinte título: Trump allies draw up plans to blunt FED’s independence (Aliados de Trump elaboram planos para enfraquecer a independência do FED) .

    * * *

    No momento, os índices (S&P500, Nasdaq e Industrial Dow Jones) do mercado americano de ações e o nosso Ibovespa têm algo em comum.

    Todos os quatro acabam de fazer máximas históricas seguidas de um período de alta volatilidade.

    Resta saber como se comportarão após as esperadas reuniões do FOMC e do Copom.

    Um ótimo fim de semana para todos.

    Ivan Sant’Anna é escritor e investidor

    [email protected]

    As opiniões emitidas pelos colunistas não necessariamente refletem as opiniões de O Antagonista e Crusoé

    Diários

    Os espiões do Irã em Israel

    Caio Cardoso Visualizar

    PT esconde a posição do PT sobre o Foro de São Paulo

    Adriano Gianturco Visualizar

    Kremlin não teme possível prisão de Putin na Mongólia

    Redação Crusoé Visualizar

    Uma notícia-crime contra Alexandre de Moraes

    Wilson Lima Visualizar

    Talibã rompe com missão da ONU no Afeganistão

    Redação Crusoé Visualizar

    O clube da luta organizada

    Rodolfo Borges Visualizar

    Mais Lidas

    A boa-nova da IA

    A boa-nova da IA

    Visualizar notícia
    A liberdade de escolher o próprio risco

    A liberdade de escolher o próprio risco

    Visualizar notícia
    AGU não é advogada da Janja

    AGU não é advogada da Janja

    Visualizar notícia
    Após faltar à convocação, chanceler é aguardado no Senado para explicar asilo

    Após faltar à convocação, chanceler é aguardado no Senado para explicar asilo

    Visualizar notícia
    Biblioteca imaginária

    Biblioteca imaginária

    Visualizar notícia
    Como o fim da cooperação brasileira afeta a Lava Jato no Peru

    Como o fim da cooperação brasileira afeta a Lava Jato no Peru

    Visualizar notícia
    De terno e sem fuzil

    De terno e sem fuzil

    Visualizar notícia
    Dia da Derrota

    Dia da Derrota

    Visualizar notícia
    Literatura de protesto em muro

    Literatura de protesto em muro

    Visualizar notícia
    O impacto real das medidas migratórias de Javier Milei

    O impacto real das medidas migratórias de Javier Milei

    Visualizar notícia

    Tags relacionadas

    Banco Central

    < Notícia Anterior

    Ele foi longe demais

    08.09.2024 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    Próxima notícia >

    O cineasta integral

    08.09.2024 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    author

    Ivan Sant’Anna

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (0)

    Torne-se um assinante para comentar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (0)


    Notícias relacionadas

    O clube da luta organizada

    O clube da luta organizada

    Rodolfo Borges
    16.09.2024 16:53 4 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    A política dos "cortes"

    A política dos "cortes"

    Wilson Lima
    08.09.2024 23:37 4 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Covardia de Lula empurra o Brasil para o desastre

    Covardia de Lula empurra o Brasil para o desastre

    Rodrigo Oliveira
    08.09.2024 23:34 5 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Avança a repressão na Venezuela

    Avança a repressão na Venezuela

    Caio Mattos
    08.09.2024 23:30 5 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé
    o antagonista
    Facebook Twitter Instagram

    Acervo Edição diária Edição Semanal

    Redação SP

    Av Paulista, 777 4º andar cj 41
    Bela Vista, São Paulo-SP
    CEP: 01311-914

    Redação Brasília

    SAFS Quadra 02, Bloco 1,
    Ed. Alvoran Asa Sul. — Brasília (DF).
    CEP 70070-600

    Acervo Edição diária

    Edição Semanal

    Facebook Twitter Instagram

    Assine nossa newsletter

    Inscreva-se e receba o conteúdo de Crusoé em primeira mão

    Crusoé, 2025,
    Todos os direitos reservados
    Com inteligência e tecnologia:
    Object1ve - Marketing Solution
    Princípios Editoriais Assine Política de privacidade Termos de uso