O brasileiro está com a corda no pescoço
Com renda estagnada, Brasil tem recorde de famílias que não conseguem pagar suas dívidas, o que também dificulta o crescimento da economia
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André Mattos de Souza, 43 anos, natural de Brasília, é retrato de um Brasil que não consegue pagar suas contas. O analista de sistemas hoje tem uma renda relativamente boa para os padrões nacionais: em torno de R$ 7 mil ao mês. Mas ela já foi de R$ 10 mil, há dois anos. Com a redução de aproximadamente um terço dos seus vencimentos, André foi obrigado a fazer cortes nos gastos. Alguns eram supérfluos, é bem verdade. Academia e jantares. Outros, nem tanto, como plano de saúde. Ele também se viu obrigado a vender o carro, um HB20 ano 2016, mas, mesmo assim, ainda tem problemas para fechar o mês. “É um malabarismo diário. Estamos fazendo de tudo, como ir a mercado mais baratos a comprar produtos menos conhecidos. Essa é a nossa nova realidade”, diz Souza.
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Comentários (10)
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2023-08-24 13:39:55EDUCAÇÃO é a saída para o Brasil, prioridade zero p/ fome, 1 p/ saúde e 2 para Educação. Acabar com os privilégios de todos os funcionários públicos. Acabar com o aparelhamento e os cabides de emprego q Lula impôs aos brasileiros. Acabar com todas as estatais. Extrema racionalidade nos gastos públicos. Acabar com os Fundos Partidários, acabar com gastos secretos Lula e o PT, junto com seus aliados políticos são perdulários. O Brasil não pode funcionar com esse bando de ignorantes incompetentes.
WILSON GOBARA
2023-08-21 23:28:44Pra variar o culpado da febre é o termômetro e com isso nunca vamos sair da insignificância de um país mais pra menos do que pra mais. Os palpiteiros tem as suas rezas bravas, mas a verdade é que a única saída de verdade é o aumento sustentável da renda e isso é impossível na realidade brasileira. Estamos condenados a ser um país de segunda categoria.
Carlos Renato Cardoso Da Costa
2023-08-21 10:12:12Esses juros pornográficos são roubo puro. Simples assim. Se o banco, para se resguardar do risco de calote, tem que cobrar um valor tal pelo crédito, ele simplesmente não deveria dar crédito para esse pessoa. Seria o melhor para ambos. Banco aqui opera em cartel e seu lobby previne flexibilização da legislação para facilitar a criação de novos bancos e, potencialmente, aliviar essas taxas de juros
Neia De Lazzari
2023-08-20 08:38:39Mas restringir os gastos dos politiqueiros nem pensar, né...
JURUÁ
2023-08-19 10:05:37Diante de um quadro desse, empobrecimento da maior parte da população, não há espaço para aumento de impostos, como o governo está tentando fazer através do dito “arcabouço fiscal”. A saída imediata para tal situação de pobreza é reduzir impostos, como recentemente fez Portugal diante da crise gerada pelo aumento da taxa de juros pelo BCE.
OSWALDO OLIVEIRA FREIRE
2023-08-18 17:00:11Aí baixam os juros, o comercioy se aquece com os parcelamentos, os preços sobem, a inflação vai junto, os juros sobem para conter a inflação, a inadimplência sobe, vem a recessão... É a receita do desastre...
Miltom
2023-08-18 13:55:19sou assinante dessa revista há quase 2 anos quando terminar essa assinatura não vou renovar está péssima as reportagens
Sônia Adonis Fioravanti
2023-08-18 12:33:38MAS AS OTORIDADES E EXCRECENCIAS NADANDO DE BRAÇADA NO 💰💰PÚBLICO
Sergio
2023-08-18 06:15:10É uma equação básica, se se gasta mais do que se ganha haverá dívida crescente. E no caso não estou falando das famílias, mas de um Estado que cada vez mais transfere renda da sociedade para a sua casta de várias formas: impostos massacrastes, juros criminosos, salários indignos, monopólios, latifúndios improdutivos... Não há incentivos para mudar esse estado de coisas. Só mesmo no longo prazo com mais educação, cidadania e consciência social.
Curitibano
2023-08-18 08:32:44Salários baixos para remunerar quem produz, impostos altos para remunerar um estado inchado, ineficiente e corrupto. Sem mudar essa realidade, não sairemos do lamaçal.