"Tár": olhar para si ou para o outro
Nos filmes autorais e engajados (que são praticamente a totalidade dos filmes brasileiros exibidos em festivais) o “falar de si mesmo” é obrigatório
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O filme Tár, de Todd Field, começa com uma longa sequência em que um entrevistador apresenta a maestra Lydia Tár, protagonista do longa-metragem e suas glórias profissionais no mundo da música a uma plateia que espera para ouvi-la falar. A sequência tem três minutos, é extensa e produz um certo mal-estar no espectador – é um pouco chato ter que ouvir essa enxurrada de informações curriculares. O que se espera de um filme é que mostre, e não informe.
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Comentários (4)
Suzana Martins
2023-02-14 13:44:14o problema é pensar igual sobre tudo. a inteligência (ou a ignorância) é múltipla.
KEDMA
2023-02-13 16:30:09Perfeito! 👏
João Darcy da Rocha Júnior
2023-02-12 16:13:43O que dizer de Denzel Washington interpretando Macbeth?
Renata
2023-02-11 08:08:02Por essa lógica identitária, então negros nunca poderão representar personagens nórdicos, atuar em óperas italianas, cantar música indígena ou asiática.