"Lula e Bolsonaro inverteram papéis no debate da Band"
A cientista política Sandra Avi dos Santos analisa o primeiro debate presidencial de 2022 e explica o impacto desse tipo de programa nas corridas eleitorais
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A história dos debates presidenciais televisionados começou para valer em 1960, nos Estados Unidos, quando John F. Kennedy e Richard Nixon duelaram frente às câmeras, em busca da Casa Branca. Dali em em diante, a prática se espalhou pelo mundo e estreou no Brasil em 1989, depois do fim da ditadura militar. Ao longo das últimas décadas, diversos tipos de estudo foram feitos para tentar compreender o impacto dos debates no processo eleitoral. "Para os eleitores indecisos, não há maneira mais rápida e econômica de obter informação política do que um debate na televisão", diz a cientista política Sandra Avi dos Santos, da Universidade Federal do Paraná. Coordenadora do Observatório Abrapel, da recém-fundada Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais, ela dedicou uma tese de doutorado aos debates brasileiros e diz o que se pode esperar da temporada de 2022, iniciada no último sábado, 27 de agosto, quando Lula, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes, Simone Tebet, Felipe D'Ávila e Soraya Thronicke se enfrentaram para apresentar suas ideias e questionar os adversários.
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Comentários (10)
MARCOS
2022-09-05 07:58:55Que os debates ajudem os eleitores a votar em alguém que tenha propostas convincentes, e que contribuam para a nossa decisão.
Renato Garcia
2022-09-03 11:13:47Numa eleição em que os dois líderes isolados na pesquisa não passam de falsários, acho o debate totalmente dispensável. Nada vai mudar, a menos que os eleitores conscientes votem no 3 via melhor nas pesquisas. Uma utopia! ...
Maria
2022-09-03 08:54:25Conteúdo muito interessante! Sempre é bom vir informações de quem pesquisa diretamente o assunto.
Lucia
2022-09-03 00:35:32Discordo da entrevistada no quesito “assuntos a serem abordados”. Não acho interessante o candidato já saber do assunto a ser abordado e vir com uma resposta pronta, quase sempre cheia de informações falsas. Acho o fator surpresa bem importante, para que o eleitor sinta a reação do candidato a determinados assuntos e perceba se o candidato fez o dever de casa e está pronto para responder sobre qualquer questão. É nesse momento que podemos avaliar seu conhecimento sobre os problemas do país.
PAULO JOSE DE SOUZA MEIRELES
2022-09-02 22:28:28O candidato Bolsonaro foi assertivo ao atacar o candidato Lula no tocante a corrupção. Porém, temos que lembrar, foi a Lava Jato a responsável por trazer essa corrupção à tona. Diversos casos de corrupção pululam no atual governo, quando temos um PGR na minha opinião falho, e uma PF sofrendo ingerência. Qual governo é mais corrupto: Lula ou Bolsonaro? Temos então que escolher pela graduação da corrupção? Eu escolho a Simone Tebet. Eu escolho a Simone Tebet. Eu escolho a Simone Tebet.
Joelson Medeiros de Aquino
2022-09-02 18:55:10Palmas para o Graieb! Obrigado
Marcia E B
2022-09-02 13:05:59Não assisti ao debate. Preferi ver os comentários que aconteceram no Antagonista, Crusoé (que confio) e as emissoras compradas (kkkk). Não aguento mais ouvir promessas e acusações. Especialmente entre Lula e Bozo.
Regina Bueno
2022-09-02 08:51:33O debate foi no domingo - ninguém revisa?
André
2022-09-02 08:50:21Sim, deveríamos ter pelo menos um debate por semana, nos moldes da Band, que achei ótimo! Se algum candidato não quiser comparecer, que não vá e enfrente as consequências!
Amaury G Feitosa
2022-09-02 08:28:05Os debates na TV até o momento só serviram para mostrar a podridão deste país e a criminosa cumplicidade da imprensa maniqueísta tão criminosa quanto acumpliciada a um ladrão assassino que se eleito escravizará o país dos idiotas insanos algozes de si mesmos nas urnas preferindo cangalhas, cabrestos e comer o lixo e dejetos de seus donos ... pobre Braziu ... criança não vferás nenhum país de imbecís tão submissos quanto este .. e toca o enterro.