A turma da impunidade
Como a Segunda Turma do STF se transformou no maior algoz da Lava Jato e por que a chegada de André Mendonça pode tornar ainda mais tranquila a vida de réus e investigados
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
A derradeira sessão de Celso de Mello como ministro do Supremo Tribunal Federal, em outubro do ano passado, marcou também a última votação em que um alvo da Lava Jato teve sua condenação confirmada pela Segunda Turma da corte, encarregada de julgar todas as ações e recursos envolvendo a operação. Fiel da balança no colegiado, à época dividido entre os chamados "garantistas" e "lavajatistas", o então decano seguiu o relator Edson Fachin e a ministra Cármen Lúcia na tese que condenou, por 3 a 2, o ex-senador Valdir Raupp, do MDB de Rondônia, por ter recebido 500 mil reais de propina de uma empreiteira, como doação eleitoral dissimulada, em 2010. De lá pra cá, o jogo de forças na turma que agora receberá o mais novo integrante do Supremo, André Mendonça, perdeu completamente o equilíbrio com as mudanças em sua composição – e a vida dos réus e investigados passou a melhorar significativamente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Rider
2022-01-11 00:42:51A impunidade impera em nosso país.
Rider
2022-01-11 00:41:43República de bananas. Triste realidade.
JO EL
2021-12-23 19:17:20Lembro-me do ministro Gilmar em 2016 defendendo com unhas e dentes a lavajato, falando do combate a corrupcao, enaltecendo a prisao em segunda instancia sem o transito em julgado, pra de repente virar sinistro e hoje estar contra tudo isso, fica dificil saber o que aconteceu, mas e muito serio.
Sophia
2021-12-23 15:16:09A Ilha do Medo!
JO EL
2021-12-23 08:33:37Precisa acabar com esta pouca vergonha de decisoes monocraticas com a pratica deste processualismo patologico de anular decisoes das instancias inferiores sem prestar nenhuma satisfacao a sociedade que fica sem saber se o reu tem culpa ou nao, num jogo em que os poderosos enrolados sempre levam vantagem beneficiados pela impunidade que infelizmente voltou a reinar. Moro Presidente, melhor pra gente, o ano ja vai virar, mas o placar a favor de Moro, ja virou, viu molusco com xuxu e Sr MINTO.
Gilberto Rodrigues Mendes
2021-12-22 08:52:38Em primeiro LUGAR tem que ACABAR com julgamento em TURMAS, no STF julgamento tem o obrigação de ser em plenário com 11 ministros sentados em seus TRONOS. Que falta faz um Senado Federal FORTE, acorda brasileiros FAÇAMOS politica, voto Moro e vamos desinfetar o Senado Federal, chega de EX governadores.
Ronaldo Idalgo
2021-12-20 21:28:04Processualismo patológico sim, e os efeitos dessa patologia recaem nos brasileiros pobres, nas famílias que lutam com dificuldade para colocar comida na mesa, nos milhões de desempregados e de doentes que buscam atendimento do sus que nunca chega, ou quando chega é tarde demais. Essa é a contribuição dessa corja de malfeitores do stf.
Caius Justus
2021-12-20 17:15:13Aí perguntam por quê grande parte do povo sente saudades dos generais de 64. Em 64, a corrupção endêmica e impune foi um dos pavios do "tranco" dado aos políticos...
Mara
2021-12-20 11:31:26Impossível não enxergar, por trás desses senhores, crianças sem escola, fome, desemprego, fila no SUS, falta de remédios, de educação, de cultura, de investimentos, de desenvolvimento, de futuro.
EMERSON
2021-12-19 12:12:43Simplesmente um absurdo o que acontece e aconteceu com essa tchurma.